Escola Profissional Agrícola Conde de S. Bento
Foto: Eng.ª Francisca e Vasconcelos e Eng.º Carlos Frutuosa
Empresa
Escola Profissional Agrícola Conde de S. Bento – Santo Tirso
Ano da Fundação
1903
Nº de Animais
45 dos quais 20 vacas lactantes
Cliente Agros Comercial
Desde dos anos 70/80
Quantidade Contratualizada
129.603 Lts
Cliente Empresas Grupo AGROS
Segalab; PEC Nordeste e Ucanorte XXI
Tendo em consideração o investimento realizado com a instalação do Sistema de Medição da Atividade em Tempo Real em Bovinos, quais foram as principais razões que os levaram a optar pelas soluções disponibilizadas pela Agros Comercial?
O principal fator que nos levou a optar por este Sistema de Atividade em Tempo Real em Bovinos, foi sermos um estabelecimento de ensino, uma Escola Profissional Agrícola Pública, e, portanto, o nosso principal foco é sempre a formação dos alunos e não propriamente os resultados que obtemos, ou podemos obter, com o equipamento ou tecnologias adquiridas pela escola. Se conseguirmos obter o que há de melhor, novas tecnologias, e novas opções, fá-lo-emos dentro das nossas ossibilidades. Trata-se de técnicas que representam algum investimento e, por isso, nem sempre é possível a sua aquisição. No entanto, sempre que é alcançável, iremos fazê-lo. Como já referi, formação e demonstração de técnicas inovadoras aos alunos está sempre em primeiro lugar. Temos também outros objetivos, como é evidente, e nesta situação tivemos em conta o facto de aparecerem alguns animais que não apresentavam cios e, antes que fosse tarde demais, implementamos este sistema de forma a colmatar algumas falhas e impossibilidades de deteção in loco.
Estão satisfeitos com os resultados obtidos com a solução adotada pela vossa Exploração? Aconselharia este equipamento a outros Produtores? Quais as principais as principais diferenças com adoção desta nova solução.
Ainda não temos muito tempo de utilização e, por isso, ainda não avaliamos os resultados finais. De qualquer forma, é possível já afirmar que, em termos de deteção de cios em animais que não eram fáceis de identificar, já obtivemos resultados. Ou seja, passado cerca de 2-3 meses, uma vez que tivemos um tempo de adaptação ao sistema, é que podemos observar aquilo que era já normal do sistema, detetar e inseminar animais que já há muito tempo que não era possível fazê-lo. Portanto, resultados nesse campo obtivemos rapidamente, mas resultados comparativos ainda não são possíveis uma vez que estamos a utilizar o sistema há menos de 1 ano. Contudo, podemos já dizer que é um sistema muito útil, especialmente porque não nos é possível um acompanhamento de 24 horas por dia. É certo que, por estes motivos, recomendaríamos este sistema a outros produtores. O ponto forte é um maior descanso, uma vez que o Produtor deixa de estar tão pressionado, já que o sistema permite a utilização de aplicação para telemóvel e fazer o controlo remoto ao computador através de acompanhamento à distância. Uma mais-valia a considerar! Para Produtores jovens, nomeadamente alunos que terminam a formação agrária, e, por isso, têm um maior domínio das novas tecnologias, acabam por aderir com maior facilidade. É uma enorme vantagem porque podem usar o computador ou o telemóvel e toda a leitura é muito fácil.
Considera positivo o apoio prestado pela Agros Comercial? Em que medida?
Posso dizer que a comunicação entre as duas partes foi extremamente fácil, boa e proveitosa, no sentido em que na altura que fizemos a aquisição do material foi proposta a possibilidade duma formação sobre o sistema para os alunos. Essa trouxe muitas vantagens, quer para a escola como para os alunos.
Têm trabalhado com a Agros Comercial em mais alguma gama de produtos? Quais os motivos?
Sim. Em 2014 fizemos uma remodelação das instalações (vacaria e áreas envolventes) e fizemo-lo de acordo com as leis, pelo facto de a escola estar inserida num edifício que é património nacional. A escola está instalada no antigo mosteiro de Santo Tirso e isso obriga-nos a que qualquer remodelação obedeça a regras do IPAR – Instituto de Pastoral Regional e da Câmara Municipal de Santo Tirso. Aqui a Agros Comercial cooperou connosco nas obras e remodelações, no sentido em que trabalhou de acordo com as regras a cumprir e, portanto, toda esta cooperação foi fácil e mantida. Entretanto, cobrimos um parque exterior para as vacas, mudamos os cornadis, fizemos alterações nas manjedouras e no corredor de alimentação, sala de ordenha passamos de tandem para espinha (passando a ordenhar 6 animais em vez de 3), colocamos colchões nas camas para os animais e, com isto, conseguimos formar lotes de animais de acordo com o estado fisiológico e de produção. Construímos também um espaço para maternidade e enfermaria. Considero que fizemos obras de grande vulto, importantes, sempre a pensar no bem-estar animal e cumprimento da legislação. Mais uma vez, no que diz respeito à importância de transmitir informação e formação para os nossos alunos. Não fazia sentido estarmos a ensinar uma coisa e a mostrar outra, e por isso as alterações foram no sentido de adquirir equipamento que nos dessem garantias de bem-estar animal por um lado e, por outro, facilitar trabalho dos colaboradores com os animais. Ao mesmo tempo, tudo isto foi feito com a introdução do sistema de saneamento, que não estava terminado. Assim, a Agros Comercial cooperou no sentido de fornecer equipamento e acompanhamento técnico e formação, e sempre que surgiram algumas dúvidas foi prestada formação e dadas indicações. O que funcionou plenamente. Podíamos ter optado por outra empresa, mas uma vez que já tínhamos ligação com a AGROS pela venda de Leite, tomamos esta decisão.
Aconselhariam este sistema a outros Produtores? Pela relação qualidade vs. preço? Ou outro fator?
Claro! Por tudo, mas principalmente pela relação humana e de proximidade com a equipa.